Quer prevenir eventuais “dores” nos seus alunos que poderão ser evitáveis?
 
 
Desde há algum tempo se fala no conceito de cross training quando nos queremos referir à combinação de diferentes modos de treino para evitar que os mesmos grupos musculares e articulações sejam sempre solicitados de igual forma e de modo repetitivo.
 
Ou seja, de acordo com este conceito, poderá ser benéfico num ginásio, que o aluno ao realizar treino cardiorrespiratório não opte sempre pelo mesmo ergómetro, ou no treino de força não realize de modo sistemático e ininterrupto ao longo de uma periodização sempre o(s) mesmo(s) exercício(s). Por vezes, neste âmbito de cross training, também se pode sugerir que se intercale o treino num contexto individual com um treino num contexto de aula de grupo.
 
E, algo que tenho reparado e que creio dever ser alterado nas aulas de grupo, assim como nas aulas num anfiteatro na Faculdade por exemplo, é o seguinte: os alunos ocupam praticamente sempre o mesmo lugar na sala aula após aula, semana após semana, ano após ano, etc relativamente ao instrutor de aula de grupo (ou professor). Não é verdade? Sempre que se entra no estúdio de aula de grupo já se sabe que a “Sra. Maria” fica na frente no canto direito, o “Sr. António” no lado esquerdo, etc etc.
 
Agora, pensem no que é realizar sempre os exercícios tendo de ter como referência o professor que estará no centro de sala (na maioria das vezes), e que obrigará a realizar sempre uma rotação cervical para o mesmo lado… aula após aula, semana após semana, ano após ano, etc. São muitas horas não são?
 
Considerando que não existem receitas mágicas, e deve-se sempre considerar a individualidade de cada um, não deixem de ponderar a vantagem de trocar de posição já amanhã!
 
Passem a palavra! Partilhem!
 
Votos de bons treinos
 
Rodrigo Ruivo 
Clínica das Conchas
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