7 MITOS associados ao Metabolismo
"Metabolismo" é um dos termos mais frequentemente mencionados pelos praticantes de ginásios e profissionais de exercício e saúde. Mas afinal o que é isto do metabolismo? Metabolismo é o total de todas as reações químicas que ocorrem no corpo, podendo ser divididas em anabolismo e catabolismo[1]. O anabolismo representa um processo que requer energia na qual pequenas moléculas são unidas para formar moléculas maiores. O catabolismo representa o processo inverso, ou seja, a libertação de energia pelo qual grandes moléculas são decompostas em moléculas menores. Contudo, no nosso dia-a-dia, quando falamos em metabolismo estamo-nos geralmente a referir ao nosso dispêndio energético diário. O nosso dispêndio energético pode ser dividido em três componentes[2]:
Taxa metabólica de repouso - a quantidade mínima de energia necessária para assegurar as funções vitais, representando cerca de 50 a 70% da energia despendida por dia;
Efeito térmico dos alimentos - a energia despendida associada aos processos de digestão, absorção, transporte, metabolização e armazenamento dos alimentos consumidos, representando apenas cerca de 10 a 15% da energia gasta por dia;
Efeito térmico da atividade física - considera-se a energia que gastamos acima da taxa metabólica de repouso durante as atividades que fazemos, representando cerca de 15 a 30% da energia gasta por dia. Este efeito térmico pode ainda ser dividido em energia despendida em atividade física espontânea e em exercício físico. Por atividade física considera-se todas as contrações musculares realizadas de forma espontânea acima do gasto energético de repouso (por exemplo levantar para ir ligar a televisão). O exercício físico é considerado uma subclasse da atividade física realizado de forma repetida, estruturada e com um objetivo específico (por exemplo uma corrida de 10km)[3]. Esta componente do dispêndio energético é a que tem maior potencial para ser modificada.