O complexo articular do ombro é uma entidade músculo-esquelética formada por quatro elementos ósseos (tórax, clavícula, omoplata e úmero), três articulações verdadeiras (há verdadeira ligação osso-osso), a glenoumeral, esterno-clavicular e acromio-clavicular, duas articulações falsas ou interfaces, a articulação escapulotorácica que se refere a um mecanismo de deslizamento muscular (a falsa articulação omo-costal) e a articulação sub-deltoideia e ainda por um conjunto de estabilizadores passivos e ativos, considerando-se neste último caso os músculos e porções musculares.
Do ponto de vista funcional, os movimentos do úmero não podem ser dissociados dos da omoplata e clavícula para que se consiga alcançar uma amplitude de movimento total normal do ombro, num padrão de interação específico que se chama de ritmo escápulo-umeral (REU). O compromisso ideal entre estabilidade e mobilidade do ombro vai depender do correto ritmo escápulo-umeral e do funcionamento harmonioso dos pares de força do ombro (deltóide-coifa dos rotadores; grande dentado-trapézio) (Donatelli, Ruivo, Thurner, & Ibrahim, 2014).
Portanto, para garantir a saúde do ombro há um conjunto de pressupostos e cuidados metodológicos a adotar no treino. A saber: (…)
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